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Segurança
Princípios da Gestão de Risco
O que é a Gestão de Risco?
É um conjunto de estratégias como identificação, avaliação e controlo de riscos de caráter proativo e sistemática que estão ligados a uma determinada atividade.
Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para o dano em termos de lesões, ferimentos ou danos para a saúde ou uma combinação destes.
Identificação do perigo: Processo de reconhecer a existência de um perigo e definir as suas características.
Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição e da severidade das lesões, ferimentos ou danos para a saúde, que pode ser causada pelo acontecimento ou pela exposição.
Avaliação de risco: É um processo de avaliação de risco resultante de um perigo, tendo em consideração a adequação de quaisquer controlos já existentes e de decisão sobre se o risco é ou não aceitável.
Qual a mais valia da gestão de risco?
Processo dinâmico que permite que a organização atue de forma preventiva, de modo a eliminar, minimizar ou controlar o risco de possíveis danos, quer sejam humanos ou materiais.
A gestão de risco não se resume só à ação de detetar e controlar os riscos, mas permite criar e detetar oportunidades de melhoria.
Etapa 1: É feita a identificação das fontes de perigo, áreas que podem ser afetadas, quais as causas e possíveis consequências. Pretende-se criar uma lista abrangente de riscos baseada nos eventos que possam causar impacto na obtenção dos objetivos. A identificação deverá ser um processo abrangente e exaustivo a todos os processos como o comportamento humano, as máquinas/equipamentos ou procedimentos operacionais.
Etapa 2: É feita a análise dos riscos tendo em conta a probabilidade de ocorrência e as consequências de cada risco. O objetivo é entender cada tipo de risco e qual o impacto que poderá causar na organização, nos Colaboradores, nos equipamentos ou nas infraestruturas mais vulneráveis.
Etapa 3: É feita a avaliação do risco tendo em conta a magnitude que é obtida através da combinação da probabilidade de ocorrência e as suas consequências. Após a avaliação, é decidido se o risco é aceitável ou se é necessário adotar medidas de forma a controlá-lo.
Etapa 4: É estabelecido um plano de forma a reduzir/controlar os riscos que não são admissíveis para patamares aceitáveis. Nesta etapa são criadas estratégias de mitigação de riscos, planos de prevenção e planos de contingência. Neste plano deverão ser envolvidos os responsáveis, ser estabelecidos prazos de execução das tarefas e os meios necessários à implementação.
Etapa 5: A monitorização, revisão e atualização do processo de gestão de risco deve ser continuo com o objetivo de obter informação adicional para melhorar a apreciação do risco, para analisar e aprender com os eventos e alterações que ocorrem, para detetar alterações ao risco que podem requerer a revisão do seu procedimento ou alteração das prioridades e para identificar novos riscos.
Gestão de Risco
Princípios que devem fazer parte do processo de gestão de risco
O processo deve criar valor para a organização
- Deve ser parte integrante do processo organizacional geral;
- Deve ter em consideração o processo geral de tomada de decisão da empresa;
- Deve abordar explicitamente qualquer incerteza;
- Deve ser sistemático e estruturado;
- Deve basear-se nas melhores informações disponíveis;
- Deve ser adaptado ao projeto;
- Deve ter em consideração fatores humanos, incluindo possíveis erros;
- Deve ser transparente e abrangente;
- Deve ser adaptável à mudança;
- Deve ser continuamente monitorizado e aperfeiçoado.
Hierarquização de medidas preventivas/corretivas no âmbito do controlo de riscos:
- Eliminar o risco.
É o primeiro objetivo em termos de prevenção. Caso não seja possível, avaliar a forma de diminuir o risco associado. - Substituir o risco.
Substituir o agente/material perigoso por outro menos perigoso. - Medidas de engenharia.
Implementar medidas de engenharia de modo a eliminar ou reduzir a exposição, como proteções de máquinas e equipamentos, sistemas de extração de fumos ou gases. - Medidas administrativas/organizativas.
Formação aos Colaboradores, rotatividade dos postos de trabalho, ajuste de horários de pausas. - Medidas de proteção individual.
Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) adequados à tarefa.
O conteúdo deste Guia é apresentado apenas para fins informativos, não correspondendo ao cumprimento de qualquer obrigação contratual ou legal da seguradora nem substituindo o papel do segurado como responsável na gestão do risco. A informação contida neste documento pode ser objeto de alteração ou atualização a qualquer momento e não dispensa a consulta da legislação em vigor e das melhores práticas aplicadas nesta matéria, pelo que a Ageas Seguros não pode garantir a exata precisão e atualidade da mesma. A Ageas Seguros não assume qualquer responsabilidade pela utilização que possa vir a ser feita desta informação, que é da exclusiva responsabilidade do segurado
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Equipamentos de proteção individual
Um Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo o equipamento, complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos para a sua saúde e segurança. Os EPI são um complemento à proteção, jamais substituindo as medidas e equipamentos de proteção colectiva.
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